terça-feira, dezembro 28, 2004Aqui se faz, aqui se pagaComo expurgar o pecado de deixar para comprar no dia 17 de dezembro, uma passagem para viajar no dia 22 do mesmo mês, às vésperas do Natal? Fácil. Viajar no ônibus extra de uma viação que não é a sua preferida. E lá vou eu e meu sobrinho, junto com mais 40 passageiros que também cometeram o mesmo erro, mas a maioria pelo fato de não viajarem tanto. De qualquer forma lá estavam todos, alegres e felizes com a viagem de natal, conversando um monte, em meio ao bêbado berrando, às crianças chorando, ao ar condicionado gelado demais, e aos aparelhos de tv reproduzindo a “engraçadíssima” comédia “Meu Pequeno Ladrão” ora inaudível ora alto demais, dependendo da reclamação dos passageiros e da intervenção do motorista. E por 10 horas e meia (1 e meia além do normal, com 4 paradas além do normal) fomos uma comunidade barraqueira e intrometida, com pessoas das cadeiras da frente conversando com as das cadeiras de trás. Dava para as pessoas serem um pouco menos simpáticas, se acomodarem e dormirem ou pelo menos fingirem que dormem no ônibus, claro que dava. Pelo menos eu chegaria menos ranzina em Umuarama. Não que isto tenha prejudicado meu humor por muitos minutos depois que eu finalmente cheguei lá, mas... Ah e já ia me esquecendo. Como era fim de ano, sortearam três brindes antes da viagem começar, o bêbado ganhou um e isto causou uma indignação momentânea. Não bastasse incomodar, andar pra lá e pra cá e vomitar no meio do caminho, ainda foi premiado. Kathia 1:29 PM
Fale vc tbém:
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